A Petrobras deve mesmo ser sócia minoritária da Petroquímica Suape, que tem tudo para iniciar as operações da Refinaria Abreu e Lima. De acordo com o diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, as parcerias devem acontecer em ambos os projetos, mas, no caso do polo petroquímico, a empresa deverá ficar com 40%. Estamos trabalhando para ter um sócio e conversando. Mas, se não estivéssemos tocando a obra – fazendo a terraplanagem e trazendo equipamentos -, ainda não teríamos nada, afirmou.
Quanto à Refinaria, permanece o impasse com a PDVSA, empresa estatal da Venezuela que pretende arcar com 40% dos negócios da unidade. O país propõe uma taxa multiplicadora chamada fator K e que seria determinada por ele. Não podemos ficar sujeitos a isso em um contrato que dura 20 anos. Não trabalhamos assim no Brasil. Ele ainda pode pegar os 40% e conciliar da melhor maneira, seja no mercado interno ou no externo, o que acabaria não atendendo ao mercado daqui, pontuou Paulo Roberto Costa. Há algumas semanas, os países assinaram um termo aditivo de petróleo que prorrogou em 90 dias o Contrato de Associação.