O campo de São Mateus Leste faz parte do Polo Circaré, localizado no onshore da Bacia do Espírito Santo
A ANP aprovou o plano de desenvolvimento do campo de São Mateus Leste, localizado na Bacia do Espírito Santo e operado com 100% de participação pela Seacrest Petróleo.
O campo possui como fluido principal o óleo, com área de desenvolvimento de 64,87 km². Sua descoberta ocorreu em 2007, e a empresa declarou comercialidade no ano seguinte, com o início da produção em 2010. Segundo a ANP, o término da produção está previsto para 2035.
Sobre o sistema de produção e escoamento, a produção bruta localizada nos poços do antigo campo de Rio Preto é encaminhada à Estação Coletora de Rio Preto e com direção à Estação de Coleta e Tratamento SM-08 (ECT-SM8), localizada no próprio campo de São Mateus Leste.
Os demais poços se encontram interligados a tanques de armazenamento instalados em pontos de coleta isolados, tendo a sua fase fluida (óleo + água) transferida, por carretas, também para a ECT-SM8. Após a separação e o tratamento primário, o óleo segue para o Terminal Norte Capixaba (TNC), sendo então destinado às refinarias da Petrobras.
O gás natural proveniente dos poços dos antigos campos de Rio São Mateus e Biguá, assim como do campo de São Mateus Leste, é escoado, através de gasodutos, para a ECT-SM8, onde é comprimido e, posteriormente, enviado para o consumo nos geradores de vapor dos campos de Inhambu e Fazenda Alegre.
Os principais reservatórios encontrados na área correspondem a arenitos flúvio-deltáicos aptianos do Membro Mucuri da Formação Mariricu. O mecanismo primário de produção é a expansão dos fluidos e, como método de recuperação secundária, é utilizada a injeção de água.
Os antigos campos de Rio Preto, Rio São Mateus e Biguá, bem como os campos de Mariricu, Mariricu Norte, Guriri e São Mateus foram incorporados ao de São Mateus Leste em março de 2023. São Mateus Leste faz parte do Polo Cricaré, adquirido em 2020 pela companhia.
Fonte: Revista Brasil Energia