Aquisição de dados marítimos 4D streamer será realizada pela Shearwater durante cerca de seis meses, em campos como Jubarte e Baleia Anã
A Petrobras recebeu, do Ibama, uma licença de pesquisa sísmica para a aquisição de dados marítimos 4D streamer na Bacia de Campos. A aquisição, que envolve uma área de 356 km², visa suportar o gerenciamento dos reservatórios do pós-sal nos campos abrangidos pelo levantamento, principalmente os campos de Jubarte e Baleia Anã.
O projeto é proprietário da Petrobras e a empresa contratada para realização do serviço de aquisição sísmica é a Shearwater, informou a estatal em resposta à Brasil Energia. A pesquisa sísmica deverá durar cerca de seis meses, com previsão de início entre este trimestre e o primeiro trimestre de 2025.
De acordo com o documento do Ibama, uma das seguintes embarcações poderá ser usada como a embarcação principal (fontes e cabos sísmicos): SW Empress, SW Amazon Warrior ou Oceanic Vega. E, como embarcação secundária (fontes sísmicas), as empresas deverão escolher entre SW Duchess, SW Gallien, SW Magellan, SW Baret ou SW Mikkelsen.
Os campos de Jubarte e Baleia Anã são operados pela Petrobras com 100% de participação. Ambos fazem parte da área chamada Parque das Baleias, que é formada pelos campos de Jubarte, Baleia Anã, Cachalote, Caxaréu, Pirambú e Mangangá.
O primeiro campo, de Jubarte, foi descoberto em 2001. Em 2019, a Petrobras e a ANP celebraram um acordo para a prorrogação do prazo de concessão até 2056 do novo campo de Jubarte unificado, que viabilizou a implantação do FPSO Maria Quitéria, novo sistema de produção do Projeto Integrado do Parque das Baleias, além de projetos complementares na área.
Atualmente, estão em operação no Parque das Baleias outras três plataformas: P-57, P-58 e FPSO Cidade de Anchieta. Com a entrada em operação do Maria Quitéria, em plena carga, esta unidade corresponderá a cerca de 40% da produção do campo.
Fonte: Revista Brasil Energia