O campo é operado pela 3R, atual Brava Energia (após fusão com a Enauta), e faz parte do Polo Macau, na Bacia Potiguar
A ANP aprovou o novo Plano de Desenvolvimento (PD) do campo de Lagoa Aroeira, localizado na Bacia Potiguar e operado pela 3R, atual Brava Energia (após fusão com a Enauta), com 100% de participação.
O campo faz parte do Polo Macau, conjunto de cinco campos terrestres e marítimos adquirido pela companhia no plano de desinvestimentos da Petrobras em agosto de 2019, no valor de US$ 191,1 milhões. Atualmente, o Polo Macau faz parte do Complexo Potiguar da Brava Energia, que inclui, também, os Polos Potiguar, Areia Branca, Fazenda Belém e Pescada, esse último ainda sob operação da Petrobras, com participação de 65%.
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Lagoa Aroeira, que possui área de desenvolvimento de 5,32 km², foi descoberto em julho de 1989 e iniciou sua produção em agosto do mesmo ano, tendo o óleo como fluido principal. Com a revisão do PD, o término da fase de produção foi adiado para 5 de agosto de 2052 e a alíquota de royalties foi reduzida nos termos da Resolução ANP nº 749/2018.
A produção bruta dos poços do campo é encaminhada, por meio das suas linhas de coleta, para a Estação Coletora Lagoa Aroeira (LAR-A), onde ocorre a sua separação. O óleo e a água são então transferidos, por carretas, para a estação CN-B ou para as estações satélite de campo de Salina Cristal, também do Polo Macau, enquanto o gás natural, em função dos baixos volumes realizados, é ventilado em sua totalidade.
Atualmente, encontra-se, em andamento, a implantação de um projeto de injeção de água através dos poços 3-LAR-0004-RN e 7-LAR-0014-RN, os quais já foram convertidos em injetores.
Os principais reservatórios do campo são arenitos fluviais de idade albo-cenomanianos da Formação Açu, com porosidade variando de 22,6 a 23% e a permeabilidade em torno de 1000 mD, saturados com óleo de 15,5 a 16,6 °API. O mecanismo primário de produção é o influxo de água oriunda de aquífero de fundo e, como método de recuperação secundária, está prevista a injeção de água.
Fonte: Revista Brasil Energia