Além do licenciamento ambiental do Ibama, a PRIO depende também de autorizações da ANP para tirar o projeto de Wahoo do papel. Sem o aval dos dois órgãos reguladores, a empresa prefere não bater o martelo sobre a data precisa do início da operação.
“Existem algumas variáveis que vão além da atuação da PRIO. Não temos como fazer qualquer previsão”, informou a empresa petrolífera, por meio da sua assessoria de imprensa.
A ANP já aprovou o projeto de medição da estrutura de produção, atualmente em desenvolvimento. Essa era uma das condicionantes para o projeto avançar. O passo seguinte será solicitar à ANP a autorização de uso do sistema de medição implantado. Apenas após essas ações, a operação pode ser iniciada. A agência diz que aguarda a apresentação de documentos obrigatórios e o atendimento de recomendações.
Além das exigências da ANP, a PRIO segue com o pedido de licenciamento do Ibama, que teve a atividade afetada por uma paralisação dos funcionários, no período de janeiro a agosto deste ano. Em teleconferência com analistas no início de novembro, a diretoria da empresa disse que esperava a liberação da licença até dezembro. No início do ano, a projeção era produzir o primeiro óleo em julho ou agosto.
O campo de Wahoo, localizado no pré-sal da Bacia de Campos, foi desenhado para produzir a partir do FPSO Valente (ex-Frade), num sistema de tieback, em que os dois campos compartilham infraestrutura. Ele está localizado a 150 km da costa fluminense e possui 1,4 km de lâmina d’água. A estimativa é de uma produção de 125 milhões de barris ao longo da vida útil da área.
Fonte: Brasil Energia.