A conversão do Oceanicasub XVII será feita no estaleiro Green Yard Kleven, do Grupo Green Yard, na Noruega

A Oceânica, empresa brasileira de engenharia offshore, assinou um contrato com o estaleiro Green Yard Kleven (Noruega) para a conversão do AHTS Oceanicasub XVII em uma embarcação capaz de realizar operações com veículo operado remotamente (ROV).
De acordo com o comunicado, divulgado no último dia 29, a embarcação será equipada com mezanino para equipamentos de ROV, capacidade de tripulação estendida e áreas para afretadores.
Além disso, o Oceanicasub XVII passará por uma atualização geral e uma nova aprovação de classe. Esta embarcação foi comprada recentemente da Solstad Offshore, e seu nome anterior era Ramform Titan.
O navio ficará em doca seca no estaleiro vizinho, Green Yard Ulstein. Já o design de conversão será feito pela empresa norueguesa Marin Teknikk. Fornecedores locais também participarão do projeto.
“É importante para nós tentar manter a mesma equipe das conversões anteriores, e temos forte confiança na Green Yard Kleven e nas outras empresas envolvidas”, disse o diretor de Engenharia e Operações da Oceânica, Fernando Cesar Dos Santos, em comunicado.
De acordo com o estaleiro, componentes de segunda mão serão utilizadas no projeto. Também pretendem levar todos os componentes removidos ao mercado de segunda mão, a fim de “reutilizar o máximo possível”, explicou o estaleiro.
A Oceânica está há mais de 45 anos no mercado e atua no suporte à manutenção da produção, especialmente em atividades de prevenção e conservação para as indústrias de petróleo e gás e energia renovável, apoiando o mercado de construção submarina e grandes empreendimentos dentro de portos e usinas hidrelétricas. Também atuam como prestadora de serviços para empresas de outros segmentos, como telecomunicações e mineração.
Já o Grupo Green Yard é controlador dos estaleiros Green Yard Kleven, em Ulsteinvik, e Green Yard Feda, em Flekkefjord, ambos na Noruega. Os estaleiros oferecem serviços a navios e plataformas para clientes nacionais e internacionais, desde pequenas atribuições até conversões grandes, novas construções, serviço de plataforma, reciclagem de navios e serviços de pátio móvel.
Fonte: Revista Brasil Energia