unitri

Filtrar Por:

< Voltar

Clippings - 06/03/25

Frota de apoio em AJB abre ano com 6 embarcações a mais

PSVs e OSRVs somaram 217 barcos em janeiro, segundo dados do Syndarma/Abeam. Unidades de apoio offshore sob bandeira nacional corresponderam a 83% da frota total

PUBLICIDADE

A frota de apoio marítimo em águas jurisdicionais brasileiras fechou o primeiro mês do ano com um total de 459 embarcações, 6 embarcações a mais que no mês anterior e 28 unidades acima do registrado em janeiro de 2024. De acordo com o relatório mais recente da Associação Brasileira das Empresas de Apoio Marítimo (Abeam) e do Sindicato Nacional das Empresas de Navegação Marítima (Syndarma), 382 correspondiam a unidades de bandeira brasileira e 77 de bandeira estrangeira, na posição de janeiro de 2025.

Em relação a dezembro de 2015, quando a demanda começou a ser impactada pela retração no setor de petróleo e gás, foram desmobilizadas 203 embarcações de bandeira estrangeira e acrescentadas 117 de bandeira brasileira. Cerca de 88 embarcações, originalmente de bandeira estrangeira, tiveram suas bandeiras trocadas para o pavilhão nacional nesse período.

As embarcações com bandeira nacional representam 83% da frota de apoio offshore — ante 84% em dezembro e novembro — enquanto 17% correspondem a embarcações de apoio com bandeiras estrangeiras. Em dezembro e em novembro de 2024, o levantamento Syndarma/Abeam havia identificado 453 embarcações, das quais 382 de bandeira brasileira e 71 de bandeiras estrangeiras. Em outubro, eram 452 embarcações, das quais 380 de bandeira brasileira e 72 de bandeiras estrangeiras.

De acordo com a publicação, a frota em janeiro era composta por 47% de PSVs (transporte de suprimentos) e OSRVs (combate a derramamento de óleo), totalizando 217 barcos. Outros 14% eram LHs (manuseio de linhas e amarrações) e SVs (mini supridores), que agora correspondem a 63 barcos. Os AHTS (manuseio de âncoras) somaram 65 unidades no período (14%), enquanto 25 barcos de apoio eram FSVs (supridores de cargas rápidas) e crew boats (transporte de tripulantes), 23 MPSVs (multipropósito), 19 RSVs (embarcações equipadas com robôs) e 17 PLSVs (lançamento de linhas).

Nem todas as unidades listadas na publicação estão em operação, pois o relatório inclui embarcações que podem ou não estar amparadas por contratos, estar no mercado spot, em manutenção ou fora de operação. O relatório não considera embarcações dos tipos lanchas, pesquisa, nem embarcações com porte inferior a 100 TPB ou BHP inferior a 1.000. Os dados foram obtidos junto à Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), à Diretoria de Portos e Costas da Marinha (DPC), publicações especializadas e informações das empresas.

O Syndarma/Abeam informou à Portos e Navios que a expectativa de crescimento da frota é feita, basicamente, sobre os planos de negócios da Petrobras, que vêm sendo divulgados e ajustados ao longo do tempo, não sendo possível neste momento que o setor vislumbre uma “expansão significativa” da frota em 2025, o que só deverá ocorrer quando novas unidades entrarem em operação.

Fonte: Revista Brasil Energia