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Clippings - 06/03/25

Subsea7 registra alta utilização de PLSVs no Brasil em 2024

Esse fator foi um dos motivos que contribuíram com o aumento da receita do setor Subsea and Conventional da companhia tanto no ano quanto no 4T24

Seven Vega, que está atualmente em atividade em Mero 3 (Foto: Divulgação Subsea7)

A Subsea7 registrou alta utilização de PLSVs no Brasil durante o ano de 2024. Isto foi um dos motivos que contribuíram para o aumento anual (+12%) de receita do setor de Subsea and Conventional, indo de US$ 4,9 milhões a US$ 5,5 bilhões, de acordo com o relatório financeiro da companhia divulgado na quinta-feira (27).

No quarto trimestre houve acréscimo na receita do segmento Subsea and Conventional, ao comparar com o quarto trimestre de 2023, indo de US$ 1,39 bilhão a US$ 1,44 bilhão. A companhia também destaca o contínuo trabalho das embarcações Seven Vega, Seven Cruzeiro e Seven Merlin, tanto no 4T24 quanto no ano todo. 

O primeiro está em atividade em Mero 3, enquanto o segundo instalou umbilicais e o último prestou suporte. O CEO Global da Subsea7, John Evans, destacou, em comunicado, que as atividades avançaram nos campos de Bacalhau, Mero 3 e Mero 4, Búzios 8 e Búzios 9. 

No 4T24, a receita total da companhia foi de US$ 1,869 bilhão, um acréscimo de 15% em comparação com o 4T23 (US$ 1,631). A receita anual da Subsea7 registrou aumento de 14,4% ante 2023, indo de US$ 5,9 bilhões para US$ 6,8 bilhões. 

Entre os meses de outubro e dezembro, a companhia alcançou US$ 315 milhões em EBITDA ajustado, o que representa alta de 29% no comparativo ao mesmo período do ano anterior, resultando em uma margem de EBITDA ajustada de 17%, acima dos 15% no 4T23. 

O EBITDA ajustado anual gerou aproximadamente US$ 1,1 bilhão, superando o limite da faixa de orientação estabelecida pela empresa.

Sobre as perspectivas para 2025, o CEO espera que a receita esteja entre US$ 6,8 bilhões e US$ 7,2 bilhões e as margens excedendo 20% em 2026. A justificativa para essa previsão são fatores estruturais, como desenvolvimento econômico e segurança energética.

A carteira de pedidos (backlog) global de US$ 11,2 milhões, representa mais de 80% de visibilidade na orientação de receita de 2025 e apoia a perspectiva de expansão da margem de EBITDA Ajustado para 18 a 20%. A entrada de novos projetos continuou favorável com uma marca de US$ 2,3 bilhões.

Recentemente, a Subsea7 e a Saipem assinaram um Memorando de Entendimento (MoU) para uma possível fusão entre as duas empresas. A conclusão é esperada para acontecer no segundo semestre de 2026.

Fonte: Revista Brasil Energia