Instituto autorizou a perfuração de até dois poços no bloco C-M-477, que foi adquirido pelo consórcio formado por Petrobras e bp na 16ª Rodada de Licitações

O Ibama emitiu, no final de fevereiro (27), a licença de operação que autoriza a perfuração de um poço firme e de um poço contingente no bloco C-M-477, na Bacia de Campos, a partir da sonda ODN II, da Foresea. O bloco é operado pela Petrobras com 70% de participação, em parceria com a bp (30%).
Segundo dados da ANP, o bloco não possui nenhum poço perfurado até o momento. O C-M-477 foi adquirido na 16ª Rodada de Licitações, realizada em 2019, com um bônus de assinatura de R$ 2 bilhões, e a fase exploratória possui vencimento para 14 de fevereiro de 2027.
A sonda ODN II está contratada pela Petrobras até o final de 2028, com opção de extensão até 2029, segundo os resultados de 2024 da Foresea, divulgados no dia 19 de fevereiro. Essa mesma sonda foi responsável pelas perfurações de Pitu Oeste e Anhangá, na Bacia Potiguar, ambas em 2024, e provavelmente será responsável pelo poço da Margem Equatorial, na Bacia da Foz do Amazonas, caso a Petrobras receba a licença ambiental.
Construída em 2012, a ODN II é uma plataforma de perfuração com posicionamento dinâmico em lâmina d’água de até 3 mil m, capaz de perfurar poços de até 12 mil m. Além da ODN II, a frota da Foresea é formada pelas sondas ODN I, Norbe VI, Norbe VIII e Norbe IX, todas contratadas pela Petrobras. A Foresea também presta serviços de operação e gestão para a PRIO na semissubmersível Hunter Queen.
Fonte: Revista Brasil Energia