Os estudos relativos aos blocos Siderita, Magnetita, Hematita e Limonita, da Bacia de Campos, serão encaminhados ao MME para avaliação sobre sua possível inclusão em futuras rodadas de licitações

(Foto: Divulgação)

A diretoria da ANP aprovou, nesta quinta-feira (19), os estudos geológicos relativos a quatro blocos exploratórios localizados no pré-sal da Bacia de Campos: Siderita, Magnetita, Hematita e Limonita.

A área total estudada possui cerca de 7,3 mil km² e é classificada como de elevado potencial. As estimativas resultantes apontam ainda para a existência de condições efetivas de sustentação para projetos técnica e financeiramente viáveis na região.

Os estudos fazem parte do terceiro projeto relacionado ao Calendário Estratégico de Avaliações Geológica e Econômica para o Polígono do Pré-Sal, instituído pela agência reguladora no final de 2023 com o objetivo de promover maior transparência e previsibilidade ao mercado.

Até então, esse tipo de informação só era divulgado em uma etapa posterior, depois que os blocos já estavam delimitados e seus estudos aprovados pela diretoria da agência.

Depois dessa etapa, os blocos são indicados e encaminhados para o Ministério de Minas e Energia (MME) analisar a viabilidade de inclusão em futuras rodadas, como a Oferta Permanente de Partilha da Produção (OPP).

Cabe ao MME propor ao Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) a definição dos blocos que poderão ser objeto de rodadas de licitações de partilha de produção e os parâmetros a serem adotados.

Datas

Conforme publicado pela Brasil Energia, o prazo de entrega dos estudos do projeto de Calcita se manteve para março de 2025. Anteriormente, a entrega estava prevista para este mês mas, por conta da necessidade da realização de estudos adicionais para o projeto de Hematita, os estudos de Calcita também foram adiados.

Por fim, no primeiro trimestre de 2025, a Superintendência de Avaliação Geológica e Econômica (SAG) da ANP pretende apresentar todos os prospectos de todos os blocos que estarão no próximo ciclo da OPP em um seminário técnico.

Fonte: Brasil Energia