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Clippings - 28/01/25

Brava Energia vai iniciar otimização da produção em Papa-Terra

Companhia concluiu o workover para substituição da bomba centrífuga submersa do poço PPT-51 e obteve autorização definitiva da ANP para os sistemas de medição do campo

O FPSO 3R-3 opera no campo de Papa-Terra (Foto: Divulgação Altera Infrastructure)

A Brava Energia vai iniciar o processo de otimização da produção no campo de Papa-Terra, localizado na Bacia de Campos, informou a companhia nesta segunda-feira (27).

A empresa concluiu a intervenção (workover) para substituição da bomba centrífuga submersa do poço PPT-51, perfurado no campo. O poço estava em intervenção desde setembro de 2024, mês em que a produção de Papa-Terra foi paralisada em função de um pedido de informações, da ANP, a respeito dos sistemas operacionais das plataformas que operam no campo (FPSO 3-R3 e TLWP 3-R2).

A Brava também informou que, no domingo (26), obteve autorização definitiva do Núcleo de Fiscalização da Medição da Produção de Petróleo e Gás Natural (NFP) da ANP para os sistemas de medição de Papa-Terra. Para o cumprimento desta última exigência, o campo teve a sua produção paralisada do início de sábado (25) até o início do domingo (26).

“Após comprovar o sucesso das intervenções realizadas no FPSO 3R-3, com o devido atendimento às exigências da ANP, a NFP concedeu autorização definitiva para operação, sem qualquer exigência ou pendência remanescente”, conclui a Brava, segundo o comunicado.

Depois da interrupção em setembro, Papa-Terra voltou a produzir no dia 30 de dezembro de 2024. A reabertura dos poços foi realizada de forma gradual nos primeiros dias de janeiro, com cinco poços (PPT-12, PPT-17, PPT-22, PPT-37 e PPT-50). O sexto poço (PPT-16) deve ser reaberto ainda neste mês.

O campo de Papa-Terra é operado pela Brava Energia (62,5%) em parceria com a Nova Técnica Energy (37,5%), segundo informações da ANP. Existe um impasse entre as companhias em relação às participações societárias no ativoEm outubro, o Cade negou o pedido de aprovação da aquisição, pela Brava, da participação da NTE no ativo.

Fonte: Revista Portos e Navios