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Clippings - 02/07/09

Centronave e Conapra fazem balanço da crise

Dados apurados pelo Centro Nacional de Navegação (Centronave) junto à Consultoria Alphaliner mostram a queda na movimentação de contêineres em todo o mundo foi de 35% no primeiro trimestre deste ano ? na comparação com igual perãodo de 2008. O setor em conjunto faturou nos três primeiros meses de 2009 US$ 14 bilhões, cerca de US$ 8 bilhões a menos. Já a Consultoria britânica Drewry, também levantou o Centronave, indica quedas de 20% nos volumes de embarque e de mais 60% nos valores dos fretes. Diante destes dados, Elias Gedeon, diretor-executivo da entidade, enfatiza que mais do que nunca, é preciso reduzir custos estruturais para garantir a qualidade de ofertas de serviços aos exportadores brasileiros.

Apoiado nesses números, o Centronave insiste na redução das tarifas dos serviços de praticagem, que, segundo a entidade, chegam a representar mais de 50% dos custos portuários no Brasil. A praticagem é um monopólio que precisa ser regulado, para evitar abusos e distorções, diz Gedeon.

Já o Conselho Nacional de Praticagem (Conapra) lembra que a crise econômica atinge também a atividade dos práticos. Em nota, a entidade afirma que a redução do faturamento em 2009 já passa dos 30%. E que, mesmo assim, nas últimas negociações entre associações de praticagem e sindicatos dos armadores os práticos concordaram em manter congelados os valores que foram fixados há mais de um ano.

Os preços são semelhantes nas duas pontas do comércio exterior e, ainda segundo o Conapra, varia em torno de 0,1% do custo de exportação.

O Conapra destaca ainda que em todo o mundo o serviço é regulado pelo Estado e que no caso brasileiro a Marinha cumpre esse papel.