Os contratos de afretamento de longo prazo de PLSVs e o contrato de EPCI de SURF para o projeto de Búzios 8 foram importantes para a carteira de pedidos da Subsea 7 do segundo trimestre deste ano, que reportou um aumento de 6,8% em relação ao primeiro trimestre de 2022, segundo os resultados trimestrais publicados pela companhia na quinta-feira (28/7).

A Subsea 7 teve uma entrada de pedidos de US$ 2,1 bilhões no segundo trimestre, totalizando uma carteira de US$ 7,8 bilhões no período. Desse montante, cerca de US$ 0,6 bilhão estão relacionados aos contratos de longo prazo firmados com a Petrobras (referentes aos PLSVs Seven Waves, Seven Rio, Seven Sun e Seven Cruzeiro) e US$ 1,7 bilhão relacionados a contratos distintos ao redor do mundo – incluindo o de Búzios 8, que foi anunciado pela companhia no final de maio.

No segmento de atualizações operacionais, a Subsea 7 citou “o progresso contínuo no projeto Bacalhau”, da qual é responsável pelo SURF e SPS do campo e que estaria, segundo a companhia, com a fabricação concluída em 47%, e do desenvolvimento de Mero 3, cuja aquisição foi iniciada e a porcentagem concluída está em 8%.

De acordo com o CEO da companhia, John Evans, as licitações no mercado subsea devem permanecer altas ao longo de 2022, “e o ambiente de preços continua a melhorar”, afirmou em comunicado. Na apresentação feita aos investidores, a Subsea 7 destacou alguns prospectos de projetos no Brasil, conforme a imagem abaixo:

No segundo trimestre de 2022, a Subsea 7 reportou uma receita de US$ 1,2 bilhões, representando um aumento de 9% ante o mesmo período no ano anterior (US$ 1,1 bilhão). O lucro no período foi de US$ 22 milhões, diferente da perda de US$ 13 milhões vista no segundo trimestre de 2021.

Além dos PLSVs Seven Waves, Seven Rio, Seven Sun e Seven Cruzeiro, a Petrobras também possui o Seven Seas afretado. Segundo dados da Abeam referentes ao mês de maio, a Subsea 7 possui uma sexta embarcação no país: a Acergy Sabia, de manuseio de linhas (LH).

Fonte: Revista Brasil Energia