A Petrobras avalia contratar os dois FPSOs do projeto Sergipe Águas Profundas de um único fornecedor. A dificuldade na primeira licitação das unidades obrigou a empresa a postergar o primeiro óleo de SEAP I para 2030
A Petrobras está aguardando a aprovação de parceiros para lançar a licitação dos FPSOs do projeto Sergipe Águas Profundas, SEAP I e II. A decisão deve sair até o fim do mês. Uma das alternativas para acelerar o cronograma de produção do primeiro óleo é contratar as duas unidades de uma única empresa.
A projeção é instalar SEAP II em 2030. Se a aquisição for conjunta, SEAP I entra logo no ano seguinte. Se não, fica para 2032.
A instalação do duto associado às plataformas acontecerá simultaneamente. “Não adianta ter o duto se não tiver a plataforma para escoar o gás. Não tem sentido”, afirmou a diretora de Engenharia, Tecnologia e Inovação, Renata Baruzzi.
A Petrobras também está revendo a estratégia de contratação. Em vez do afretamento, como proposto na primeira licitação de SEAP, encerrada sem competição, a empresa avalia adotar o sistema BOT, em que a petrolífera assume a operação do FPSO em poucos anos após a conclusão da obra.
A dificuldade de avançar em licitações obrigou a Petrobras a rever o cronograma de entrada em operação de SEAP I e Búzios 9, neste caso, o problema foi na contratação de equipamentos submarinos, num momento de aquecimento do mercado.
Com isso, o primeiro óleo de Búzios 9 foi deslocado de 2026 para 2027. Para manter a meta de produção de 2026, a Petrobras vai tirar do papel projetos complementares.
Fonte: Revista Brasil Energia