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Clippings - 03/12/24

MME e MMA incluem 91 blocos na Oferta Permanente

A nova oferta abrange 39 blocos na Bacia de São Francisco, 41 na Bacia Potiguar e 11 no polígono do pré-sal, nas Bacias de Campos e de Santos

A medida poderá arrecadar R$ 2,4 bilhões em bônus de assinatura (Foto: Luoman/Getty Images)

O Ministério de Minas e Energia (MME) e o Ministério do Meio Ambiente (MMA) assinaram, na sexta-feira (29), uma manifestação conjunta para disponibilizar 91 blocos de petróleo para o sistema de Oferta Permanente. A expectativa é que que o próximo ciclo possa arrecadar R$ 2,4 bilhões em bônus de assinatura, tanto dos sistemas de partilha de produção quanto dos de concessão.

A manifestação conjunta inclui 39 áreas na Bacia de São Francisco, 41 blocos e um campo de acumulação marginal na Bacia Potiguar e 11 blocos no polígono do pré-sal. A nova oferta irá compor os próximos leilões, previstos para 2025.

Sobre os 11 blocos no pré-sal, as áreas serão para o sistema de Oferta Permanente de Partilha de Produção (OPP) e contemplam cinco blocos na Bacia de Campos (Citrino, Larimar, Onix, Itaimbezinho e Jaspe) e seis na Bacia de Santos (Safira Oeste, Safira Leste, Amazonita, Ágata, Mogno e Ametista).

Em relação ao potencial petrolífero de cada bloco, os ministérios identificaram na manifestação que, na Bacia de Campos, apenas Jaspe foi considerado com elevado potencial, enquanto Citrino, Larimar e Ônix têm oportunidades no pré-sal, mas o “fechamento” das oportunidades mais relevantes é estratigráfico ou misto. Itaimbezinho tem apenas um prospecto com volume reduzido no pré-sal, com seu prospecto principal composto por complexos de canais Paleocênicos no pós-sal.

Já na Bacia de Santos, Ágata foi considerado com elevado potencial, por ser propenso a acumular hidrocarbonetos líquidos e de porte típico para a realidade atual da área. A classificação do Amazonita é de Nova Fronteira, já que há incertezas de selo e do tipo de fluído.

Safira Leste e Safira Oeste, bem como Ametista, também foram considerados de Nova Fronteira. Os dois primeiros por serem propensos a acumulações de gás natural, e o último por estar numa posição inexplorada e distante da bacia. Por último, o bloco Mogno está em uma região fronteiriça quase inexplorada de Santos.

Na última quarta-feira (27), o MMA solicitou que o MME analise uma manifestação técnica e que a ANP faça adequações referentes às manifestações conjuntas de 146 blocos e 5 campos de exploração de petróleo na Oferta Permanente de Concessão (OPC). As áreas fazem parte das bacias de Tacutu (dois blocos), Parnaíba (31 blocos), Mucuri (17 blocos), Recôncavo (75 blocos e um campo) e Tucano (21 blocos e quatro campos). 

As áreas a serem analisadas fazem parte das demandas da ANP e da indicação do MME, a fim de priorizar a avaliação de blocos no qual a manifestação conjunta que já foi emitida está expirada ou perto de expirar. 

Fonte: Revista Brasil Energia