Companhia pretende iniciar a execução offshore do projeto, feito em parceria com a Mota-Engil na Bacia de Campos, em janeiro de 2026. O contrato foi assinado com a Petrobras
A execução offshore do projeto de revitalização da malha de gás da Petrobras na Bacia de Campos está prevista para ser iniciada em janeiro de 2026, informou o gerente executivo de Projetos da Ocyan, Rafael Mota, em comunicado divulgado pela companhia na quinta-feira (9).
O contrato foi assinado em 2023 e o projeto é executado em parceria com o conglomerado português Mota-Engil, que atua em áreas como engenharia e construção, energia e gestão de resíduos. O acordo com a Petrobras marca o retorno da Ocyan aos contratos EPCI de construção submarina (que inclui engenharia, fabricação, aquisição e instalação de equipamentos).
O projeto possui duração de três anos e meio. A Ocyan está finalizando o primeiro ano, concluindo os projetos básicos dos equipamentos submarinos que foram projetados e, posteriormente, serão fabricados.
A companhia também já contratou os principais fornecedores dos itens críticos – que são os itens de longa duração, que demoram em torno de um ano e meio para serem fabricados.
“E estamos preparando o time para o segundo ano, que vai ter muita pegada de fabricação e, também, de preparação para o terceiro ano. No terceiro ano, teremos efetivamente a execução offshore da revitalização, que está prevista para começar em janeiro de 2026”, explicou Mota.
Conforme publicado pela Brasil Energia, as atividades offshore vão acontecer junto às plataformas dos campos de Namorado e Garoupa (PNA-1 e PGP-1). Segundo o site da ANP, os campos estão em processo de devolução, estando sem produzir desde abril de 2020.
Diante da iminente desativação da PNA-1 e PGP-1, por onde a produção de gás é escoada por quatro ramais e segue por terra através de três gasodutos de exportação, o projeto prevê a instalação de dois manifolds e dutos flexíveis para contornar as unidades.
De acordo com o gerente executivo da Ocyan, o projeto de revitalização da malha de gás traz a possibilidade de inserção de novas tecnologias e inovação, como a realização de conexões horizontais diverless (sem a utilização de mergulhadores), tornando as operações mais eficientes e seguras.
Fonte: Revista Brasil Energia