omente em 2025, os investimentos devem chegar a cerca de R$ 140 bilhões. Os dados, organizados pela ANP, são referentes à fase de produção dos contratos atuais para E&P de petróleo e gás natural no Brasil
Entre 2025 e 2029, estão previstos aproximadamente R$ 609 bilhões em investimentos na fase de produção dos contratos atuais para exploração e produção de petróleo e gás natural no Brasil, segundo os dados do Painel Dinâmico de Previsão de Atividade, Investimento e Produção na Fase de Produção da ANP.
Somente em 2025, os investimentos devem chegar a cerca de R$ 140 bilhões. No mesmo quinquênio, são estimados volumes médios de produção de 680 mil m³/dia de petróleo (ou seja, 4,28 milhões de bpd) e 221 milhões de m³/dia de gás natural, sendo 193 milhões de m³/dia após desconto do CO₂.
A Bacia de Santos vai receber a maior parte dos investimentos entre 2025-2029 (56,93%), totalizando cerca de R$ 346 bilhões), seguida da Bacia de Campos (32,12%), com R$ 195 bilhões, e da Bacia de Sergipe (6,1%), com R$ 37 bilhões.
Por ambiente, os investimentos em mar estão divididos nas mesmas bacias citadas anteriormente: Santos (59,03%), com R$ 346 bilhões; Campos (33,3%), com R$ 195 bilhões; e Sergipe (5,93%), com R$ 34,8 bilhões.
Em terra, a maior parte dos investimentos estão previstos para a Bacia do Recôncavo (31,05%), com R$ 6,7 bilhões, seguido da Bacia Potiguar (29,48%), com R$ 6,4 bilhões; e da Bacia de Sergipe (10,58%), com R$ 2,3 bilhões, também durante o mesmo período.
Os investimentos em campos maduros até 2029 vão se concentrar na Bacia de Campos (76,66%), com R$ 146 bilhões. Em segundo lugar está a Bacia de Sergipe (8,43%), com R$ 16 bilhões, seguida da Bacia do Espírito Santo (3,38%), com R$ 6,4 bilhões.
Em regime de concessão, a Bacia de Campos é a bacia que mais vai receber investimentos no quinquênio: R$ 195 bilhões, representando 63,18%. Em regime de partilha, quase todo o investimento previsto (99,73%) deverá ser realizado na Bacia de Santos, totalizando R$ 204 bilhões até 2029.
Por fim, grande parte dos investimentos previstos para os próximos cinco anos será alocada em atividades de coleta e lançamento de linhas, incluindo risers (R$ 167 bilhões, representando 27,5%), e na construção de Unidades Estacionárias de Produção – UEPs (R$ 153 bilhões, representando 25,15%). As atividades de abandono permanente estão no terceiro lugar do ranking dos investimentos por atividade, com R$ 50,9 bilhões previstos para o período de 2025-2029.
O painel apresenta informações declaradas pelos contratados nos Programas Anuais de Trabalho e Orçamento (PAT) e Programas Anuais de Produção (PAP) dos contratos vigentes, estando sujeitas a atualizações a qualquer momento. As previsões são referentes somente à fase de produção.
Fonte: Revista Brasil Energia