Bram e Starnav construirão 6 embarcações cada em seus estaleiros, Navship e Detroit, em Santa Catarina. Contratos somam R$ 16,5 bilhões, sendo R$ 5,2 bilhões relativos à fabricação dos novos ativos
A Petrobras assinou contratos no valor de R$ 16,5 bilhões para construção e afretamento de 12 PSVs (transporte de suprimentos). Do valor total dos contratos, R$ 5,2 bilhões são destinados para investimentos em construção naval no Brasil. A companhia informou que essas embarcações serão fundamentais para as operações de logística de exploração e produção até 2028. Os contratos, firmados com as empresas Bram Offshore e Starnav Serviços Marítimos, foram anunciados nesta quinta-feira (12), pela presidente Magda Chambriard, durante a reunião plenária do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável (CDESS), em Brasília.Os contratos incluem um período de até quatro anos para mobilização e 12 anos de operação, além da exigência de 40% de conteúdo local durante a fase de construção. As embarcações serão construídas nos estaleiros próprios das empresas vencedoras, localizados em Santa Catarina, nos municípios de Navegantes (Bram/Navship) e de Itajaí (Starnav/Detroit). Cada empresa será responsável pelo afretamento para a Petrobras de seis embarcações.
As embarcações de apoio contarão com um sistema propulsivo híbrido, que combina motores elétricos e baterias com geradores movidos a diesel/biodiesel, alinhados ao compromisso da Petrobras de reduzir as emissões de gases do efeito estufa. No evento, Magda destacou que a modernização da frota de embarcações de apoio é uma das iniciativas do plano de negócios da Petrobras para o período de 2025 a 2029.
“Essas novas unidades não só irão incorporar o que há de mais moderno em tecnologia, como também representam nosso engajamento com melhores práticas sustentáveis e inovadoras. São projetos que atendem aos mais elevados padrões ambientais, sociais e de governança, essenciais para um futuro sustentável, além de gerar cerca de 11 mil empregos diretos e indiretos”, afirmou a presidente da Petrobras.
Fonte: Revista Brasil Energia