Baker Hughes, Halliburton e SLB serão as responsáveis por fornecer bens e serviços de completação inteligente hidráulica para Sépia 2 e Atapu 2

A Petrobras assinou contratos com a Baker Hughes, Halliburton e SLB para bens e serviços de completação inteligente hidráulica para os projetos de Sépia 2 e Atapu 2, segundo comunicado divulgado na quarta-feira (1º).
Os acordos totalizam R$ 2,3 bilhões e têm prazo de aproximadamente três anos (2026 a 2029). O objetivo dos contratos é atender às demandas de até 35 poços de Sépia 2 e Atapu 2.
Como requisito mínimo, o conteúdo local deverá ser de 60% para os contratos de serviços, podendo chegar a 77%, considerando o histórico de prestação destes serviços. Não há exigência de conteúdo local para os contratos de bens. Os bens e serviços foram separados nos lotes B (1 e 2) e D (1 e 2).
O lote B consiste em bens e serviços de completação de poços com instalação de poço aberto com completação inteligente em duas zonas de produção (PACI-2z); PACI 2+1; PACI em três zonas de produção (PACI-3z); mandril de injeção química/válvula de injeção química (MIQ/VIQ); mandril de gás lift/válvula de gás lift (MGL/VGL); packer expansível para poço aberto (PEPA) premium; PEPA premium feed through; packer superior feed through; plug; e niples.
Além disso, contém submagnético, assistência técnica; abandono temporário; equipamentos de manobra, condicionamento; serviços digital slickline (DSL); e operações complementares. O B1 é referente a 60% da demanda, enquanto o B2 é de 40% da demanda, sendo ambos excludentes entre si.
Já o lote D contém o fornecimento de válvula de segurança de subsuperfície (DHSV, em inglês) e serviços de assistência técnica e manutenção. O D1 é responsável por 60% da demanda, enquanto o D2 por 40%, sendo ambos também excludentes entre si.
A Baker Hughes está encarregada do lote D2, enquanto a Halliburton ficou responsável pelo lote B2 e a SLB pelo chamado lote E (B1+ D1).
De acordo com a Petrobras, estima-se a geração ou manutenção de 1.088 empregos diretos e indiretos durante a vigência do contrato, conforme informado pelas empresas.
Sépia e Atapu
A Petrobras detém 65,7% de participação na jazida compartilhada de Atapu, em parceria com a Shell (16,7%), TotalEnergies (15%), Petrogal Brasil (1,7%) e União, representada pela PPSA (0,9%).
Na jazida compartilhada de Sépia, a Petrobras possui 55,3% de participação, em parceria com a TotalEnergies (16,9%), Petronas (12,7%), QatarEnergy (12,7%) e Petrogal Brasil (2,4%). Nas duas jazidas, a Petrobras é a operadora e a PPSA atua como gestora do contrato de partilha.
Atualmente, os campos de Atapu e Sépia contam com a produção de duas plataformas, a P-70 e o FPSO Carioca, respectivamente. A P-84 (Atapu 2) e P-85 (Sépia 2) serão as segundas unidades em seus respectivos campos. Elas devem entrar em operação entre 2029 e 2030.
Fonte: Revista Brasil Energia