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Clippings - 07/03/24

Petrobras estende afretamento da sonda ODN II, que opera na Bacia Potiguar

Navio-sonda ODN II, da Foresea (Foto: acervo Foresea)

Petrobras estendeu o afretamento da sonda ODN II por 363 dias, informou a assessoria de imprensa da Foresea em resposta ao PetróleoHoje. A sonda foi responsável pelas duas mais recentes perfurações da estatal na Bacia Potiguar: Pitu Oeste, concluída em janeiro deste ano, e Anhangá, iniciada em fevereiro.

O período de extensão do contrato, que foi firmado após uma licitação feita pela Petrobras em 2022, foi iniciado ontem (5). O contrato possui opção para mais uma extensão, de 233 dias, adiando o término do afretamento da sonda para outubro de 2025.

Construída em 2012, a ODN II é uma plataforma de perfuração com posicionamento dinâmico em lâmina d’água de até 3 mil m, capaz de perfurar poços de até 12 mil m. Além da ODN II, a frota da Foresea é formada pelas sondas ODN I, Norbe VI, Norbe VIII e Norbe IX, todas próprias e com contratos ativos.

Pitu Oeste e Anhangá

A Petrobras identificou a presença de hidrocarboneto no poço de Pitu Oeste, porém os dados são inconclusivos quanto à viabilidade econômica. “A partir de estudos complementares, a companhia pretende obter mais informações geológicas da área para avaliar o potencial dos reservatórios e direcionar as próximas atividades exploratórias no local”, informou a companhia em comunicado divulgado em janeiro.

Pitu Oeste foi perfurado na concessão BM-POT-17, enquanto Anhangá foi perfurado no bloco POT-M-762, sendo ambos poços de pesquisa de óleo e gás. Se for confirmada a viabilidade econômica dos projetos, será necessário conceber e desenvolver toda a estrutura operacional para a produção, assim como a realização de um novo processo de licenciamento ambiental específico para a etapa de produção.

A Bacia Potiguar faz parte da Margem Equatorial brasileira, que se estende entre os estados do Amapá e do Rio Grande do Norte. O Plano Estratégico 2024-2028 da Petrobras prevê o investimento de US$ 3,1 bilhões para pesquisa de óleo e gás na Margem Equatorial, onde a companhia planeja perfurar 16 poços nesse período.

Fonte: Revista Brasil Energia