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Clippings - 21/11/24

Píer flutuante do grupo Chibatão recebeu 28 navios em 2 meses

Estrutura instalada em Itacoatiara para garantir abastecimento e movimentação de contêineres, com impacto direto nas importações estaduais

O grupo Chibatão avalia que a implantação do píer flutuante provisório, em Itacoatiara (AM), trouxe uma solução estratégica para minimizar os impactos da histórica estiagem nos rios amazônicos em 2024. A estrutura, que já recebeu 28 navios e processou mais de 34 mil contêineres em pouco mais de dois meses, foi importante para manter o abastecimento da capital Manaus e movimentar a economia local. O Amazonas já alcançou US$ 13,7 bilhões em importações até outubro, superando o total de 2023, com a expectativa de atingir US$ 16 bilhões até o fim do ano, segundo a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti).

A crise hídrica que afetou os níveis dos rios na região exigiu medidas emergenciais para assegurar o transporte de mercadorias, evitando o desabastecimento e prejuízos à economia local. A estrutura flutuante, com 277,5 metros de extensão, foi projetada para operar 24 horas e permitir o fluxo logístico mesmo em condições adversas.

O píer flutuante foi desenvolvido como resposta às previsões de uma estiagem ainda mais severa que a enfrentada no ano passado. A iniciativa contou com a colaboração de diversas entidades, como a Marinha do Brasil, IPAAM, Suframa e Receita Federal, que auxiliaram na autorização e viabilização da operação. Com isso, a estrutura vem garantindo não apenas o abastecimento da Zona Franca de Manaus, mas também o funcionamento do comércio e da indústria do estado.

“O píer é uma solução emergencial que veio para mitigar os impactos da seca. Nossa missão é assegurar que a economia do Amazonas continue operando de forma eficiente, mesmo diante de desafios climáticos”, disse o diretor-executivo do grupo Chibatão, Jhony Fidelis. O píer provisório segue operando como uma solução temporária enquanto o estado busca alternativas mais permanentes para enfrentar desafios logísticos e climáticos na região.

Fonte: Revista Portos e Navios