A produção de petróleo da União alcançou 104 mil barris por dia (bpd) em outubro, registrando um aumento de 4,4% em relação ao mês anterior. Esse volume corresponde à produção de oito contratos de partilha, com 100,13 mil bpd, e aos Acordos de Individualização da Produção (AIPs) nas áreas não contratadas de Tupi e Atapu, que somaram 3,48 mil bpd. O principal fator para o crescimento foi o aumento do excedente em óleo no Campo de Sépia. Segundo Tabita Loureiro, presidente interina da PPSA, a União se consolidou como a quinta maior produtora de petróleo do Brasil pela primeira vez. Ela destacou que, em um ano, a produção foi dobrada, com projeções de ultrapassar 500 mil barris diários até 2030.
Além disso, a União registrou uma produção recorde de gás natural em outubro, com 255 mil metros cúbicos por dia, representando um aumento de 57% em comparação a setembro. O volume foi impulsionado pela participação nos campos de Tupi, Búzios, Espadim, Sapinhoá, Sépia e Tartaruga Verde Sudoeste. Desde 2017, a produção acumulada de petróleo da União já soma 62,5 milhões de barris, enquanto a de gás natural totaliza 277 milhões de metros cúbicos.
Nos contratos em regime de partilha, a produção total foi de 1 milhão de barris de petróleo por dia, equivalente a 30% da produção nacional. Houve uma redução de 8% em relação ao período anterior devido a paradas programadas nas unidades FPSO Almirante Barroso e P-76, ambas localizadas no campo de Búzios. Esse campo segue como o maior produtor, com 413,8 mil bpd, seguido por Mero (365,3 mil bpd) e Sépia (93,9 mil bpd).
A produção de gás natural destinada à exportação nos contratos de partilha totalizou 4 milhões de metros cúbicos por dia em outubro, com Búzios liderando, responsável por 3,28 milhões de m³ diários, ou 81% do total. A parcela da União correspondeu a 192 mil metros cúbicos por dia. Desde 2017, a exportação acumulada de gás natural em regime de partilha soma cerca de 3 bilhões de metros cúbicos.
Fonte: Portos e Navios