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Clippings - 26/06/19

Sai resultado dos FPSOs de Marlim

 

A Yinson e a Modec devem arrematar os FPSO da primeira e segunda fases do programa de revitalização de Marlim, respectivamente. A fórmula para cálculo do valor total dos contratos (VTC) indicou como melhor classificada a operadora malaia para o lote A, com a taxa diária de US$ 709.869,82, e a empresa japonesa para o lote B, com a proposta de US$ 569.464,60/dia.

O resultado do julgamento foi divulgado pela Petrobras na sexta-feira (21/6) e obtido com exclusividade pela BE Petróleo. O VTC melhor classificado coloca a Yinson com o maior FPSO – dimensionado para produzir 80 mil bopd e comprimir 7 milhões de m³/d de gás a partir de 2022 – e a Modec com a unidade menor, que terá uma planta de 70 mil bopd e 4 milhões de m³/d de gás, com primeiro óleo em 2023.

O critério de escolha dos vencedores foi calculado com base no menor preço total obtido pela soma das propostas A e B de cada uma das empresas. A oferta da Yinson classificada com melhor VTC contempla um valor de US$ 594.649,00 para o afretamento e R$ 437.770,00 para o serviço. Já a da Modec prevê US$ 473.951,80 para o afretamento e R$ 362.891,33 para o serviço.

 

 

Juntos, os dois contratos totalizam um valor diário de US$ 1,279 milhão. Já a soma do segundo VTC classificado – considerando-se o cenário da Modec, com o pacote A, e a Yinson, com o lote B – indicou um montante total de US$ 1,286 milhão/dia, apontando aumento de 0,5%.

As propostas comerciais da licitação foram abertas no final de maio, e, desde meados de junho, a comissão de licitação vinha negociando com as empresas. A tendência é que a Petrobras mantenha as negociações, com o intuito de assegurar redução das taxas.

As companhias não apresentaram proposta para o lote C, que compreendia as duas unidades juntas. No início do processo, a Modec chegou a entregar oferta para os três lotes, mas, depois de avançar com as negociações para o afretamento do FPSO Búzios V, optou por retirar a proposta para o terceiro pacote.

Os FPSOs de revitalização de Marlim serão afretados por 25 anos e substituirão as unidades que estão em operação no campo. O projeto conta com sete plataformas de produção, sendo quatro semissubmersíveis e três FPSOs, além de dois FSOs. Localizado em água profundas da Bacia de Campos, o ativo produz 55,8 mil boe/d e mais 95,2 mil bbl/d de água.

Caso a Petrobras oficialize o resultado da licitação, confirmando o julgamento da classificação, a Modec passará a ter quatro obras de conversão de FPSOs em curso para a petroleira. Além de Búzios V, com entrada em operação programada para 2022, a japonesa converte os FPSOs Carioca, destinado a Sépia e com primeiro óleo agendado para 2021, e Guanabara, que será instalado em Mero, em 2022.

Já a Yinson fará sua estreia no Brasil, podendo assegurar duas unidades, uma vez que disputa sozinha a licitação para o afretamento do FPSO do Parque das Baleias, na Bacia de Campos.

Fonte: Revista Brasil Energia