A área foi a que mais teve valores contratados e aplicados nos projetos financiados pela empresa de pesquisa

Unidade Embrapii/Coppe: parceria com Petrogal para desenvolvimento de SAF (Foto: Divulgação)
O setor de petróleo e gás liderou o ranking de valores contratados nos projetos da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) em 2024, divulgou a empresa na terça-feira (7). Foram R$ 185 milhões aplicados em 21 projetos.
Entre os projetos, a Embrapii destaca os de desenvolvimento de biocombustíveis. Em específico, o da Unidade Embrapii Coppe/UFRJ em parceria com a Petrogal, no qual desde 2023 estão sendo investidos R$ 21,3 milhões para produzir combustível de aviação sustentável (SAF, em inglês).
Ao todo, a empresa financiou 610 projetos em 2024, com o total de R$ 1 bilhão em investimentos em inovação e pesquisa. Os recursos próprios responderam por 34% do total financiado.
A agroindústria e as indústrias de alimentos e bebidas foram o setor com o maior número de projetos contratados em 2024 (94 iniciativas), seguido da área de tecnologias transversais com aplicações em educação, serviços e financeiro (74) e da área de saúde (54).
“Uma série de ações está sendo desenvolvida para ampliar o número de projetos contratados. A Embrapii tem investido na promoção do modelo, na capacitação das suas unidades para captar mais projetos, assim como na mobilização de novas empresas clientes por meio de reuniões, eventos e Embrapii Days [workshop para negociação de projetos entre empresas e unidades]”, pontuou o diretor-presidente da Embrapii, Alvaro Prata.
Atualmente, a Embrapii possui uma carteira ativa de 1.059 projetos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I), totalizando R$ 2,4 bilhões em investimentos. As iniciativas são realizadas pelas parcerias entre Instituições de Ciência e Tecnologia (ICTs) credenciadas como Unidades Embrapii, empresas e a Embrapii.
A empresa é uma organização social sem fins lucrativos, com contratos de gestão com os Ministérios de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), da Saúde, da Educação (MEC) e da Fazenda.
Fonte: Revista Brasil Energia